quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Vouyer

Da minha janela
Descortina-se o mundo
Que abre-se fundo
Para meus olhos rasos.

Da minha janela
Vejo a vida que passa
Vejo outras janelas
E sei que não sou visto.

Posso cerrar os olhos
Mas não corro as cortinas
Minha janela é testemunha eterna
De uma paisagem em mutação.


Danilo Otoch.

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