Eu sei o que dizem do Amor.
Mas será verdade a pregação
Negativa do fim do relacionamento?
Que ficando sozinhos estamos seguros
E nos livramos do querer mútuo
Que chamam doentio?
Eu sei que criticam a entrega,
Logo o que acho mais bonito,
E a finitude do relacionamento; mas
Será isso argumento para ser infeliz
Todo o tempo, em vez de gozar
Nem que sejam por momentos,
A felicidade?
Não me importa o tempo, se agora quero
Estar contigo, te abraçar e fazer Amor,
Que mal há em querer que isso dure,
Mesmo iludido, para sempre?
Se quando faço Amor tenho quatro mãos
E duas cabeças, esqueço de tudo do céu e do inferno
E até da morte.
Que mal há em querer prolongar, repetir
Ou apenas ficar junto
Sentindo teu coração bater uníssono com o meu
E respirar do mesmo ar?
Talvez até esteja errado
Por não conseguir entender
Porque tanto medo do outro
Que devia ser amado,
Ou talvez por não ver o perigo
Que dizem existir.
Mas não posso ir contra a minha natureza.
Não gosto de estar só
E não vejo mal nenhum nisso.
Danilo Otoch.
Mas será verdade a pregação
Negativa do fim do relacionamento?
Que ficando sozinhos estamos seguros
E nos livramos do querer mútuo
Que chamam doentio?
Eu sei que criticam a entrega,
Logo o que acho mais bonito,
E a finitude do relacionamento; mas
Será isso argumento para ser infeliz
Todo o tempo, em vez de gozar
Nem que sejam por momentos,
A felicidade?
Não me importa o tempo, se agora quero
Estar contigo, te abraçar e fazer Amor,
Que mal há em querer que isso dure,
Mesmo iludido, para sempre?
Se quando faço Amor tenho quatro mãos
E duas cabeças, esqueço de tudo do céu e do inferno
E até da morte.
Que mal há em querer prolongar, repetir
Ou apenas ficar junto
Sentindo teu coração bater uníssono com o meu
E respirar do mesmo ar?
Talvez até esteja errado
Por não conseguir entender
Porque tanto medo do outro
Que devia ser amado,
Ou talvez por não ver o perigo
Que dizem existir.
Mas não posso ir contra a minha natureza.
Não gosto de estar só
E não vejo mal nenhum nisso.
Danilo Otoch.
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